A região do assoalho pélvico é um dos principais sistemas do corpo que determinam como vai a saúde da mulher. Situado abaixo do abdômen, o assoalho pélvico é um conjunto de músculos que têm a função de sustentar órgãos como a bexiga, útero e intestino, além do bebê durante a gestação. Mantê-lo saudável garante qualidade de vida para a mulher e a prevenção de problemas futuros.
Problemas como incontinência urinária, disfunções sexuais e do períneo atrapalham a vida do público feminino e são os principais males que podem atingir o assoalho pélvico enfraquecido. Diversos fatores podem atrapalhar a região como envelhecimento, gravidez, obesidade, menopausa, hereditariedade e até cirurgias íntimas podem ser as causas. Abaixo, elencamos 3 formas de fortalecer a região.
Exercícios físicos para o assoalho pélvico
A prática de alguns exercícios específicos pode ajudar a descobrir disfunções no assoalho pélvico. Um deles é indicar a cliente para tentar “segurar” a urina, durante a ida ao banheiro. Caso não seja possível cortar a liberação do líquido, isso pode ser sinal de problemas. Outro exercício, mas agora para fortalecimento da região e de outras áreas como pernas, coluna, abdômen e glúteos, é a chamada ponte. Deitada com os joelhos flexionados e mantendo os braços estendidos apoiados no chão, a paciente deve levantar e descer o quadril.
Cones Vaginais
São pequenas cápsulas de formato anatômico que funcionam como “halteres” para a região genital feminina. Eles possuem pesos diferentes, podendo chegar a até 100g. Devem ser inseridos no canal vaginal para proporcionar o estímulo necessário para a contração correta da musculatura do assoalho pélvico. Os cones podem ser indicados para uso em casa em curtos períodos ou combinados com exercícios físicos orientados pelo profissional.
Biofeedback
O Biofeedback é um procedimento que visa mostrar ao profissional quais são os níveis de contrações perineais de sua cliente. O tratamento é feito com o equipamento Neurodyn Evolution, eletroestimulador para distúrbios uroginecológicos e coloproctológicos. Eletrodos são colocados na região vaginal. E o equipamento dispara estímulos de baixa intensidade para entender quais são os níveis de contrações daquela paciente. Conforme elas acontecem, informações visuais aparecem na tela do aparelho de forma computadorizada. Quando a paciente é submetida à estimulação elétrica, irá sentir uma sensação de formigamento no local ou nas áreas entre os eletrodos. Essa sensação é normalmente confortável para a maioria dessas pessoas.
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É importante sempre orientar sua cliente a ficar atenta aos sintomas. Além da incontinência urinária, o incômodo da queda da parede vaginal, conhecida como prolapso genital, dores e desconforto na relação sexual e flatulência exagerada devem ser considerados sinais de alerta.