Uma cirurgia plástica bem sucedida pede uma equipe multidisciplinar de saúde. A boa mão do cirurgião e a qualidade de sua equipe são partes fundamentais, mas a participação de profissionais da estética também é essencial para a preparação e a recuperação do paciente no pré e pós-operatório. A atuação de fisioterapeutas e esteticistas, por exemplo, é aliada da medicina para prevenir e minimizar quaisquer complicações que podem acontecer. Além disso, o profissional de estética pode tirar dúvidas do paciente, dar apoio emocional e orientar quais cuidados ele deve ter em casa antes e depois da operação. A seguir, veja como é possível ajudar seu cliente e aumentar o poder dos resultados de cirurgias plásticas:
Pré-operatório
Antes de decidir realizar uma cirurgia plástica, é importante deixar claro para o seu cliente que ele deve saber se sua pele e organismo estão preparados para o procedimento. Uma avaliação pré-operatória identifica a presença de alterações vasculares, cutâneas, mioarticulares, desequilíbrios posturais e analisa o histórico de outras cirurgias.
Alguns tratamentos, como a limpeza de pele, devem ser feitos uma semana antes de cirurgias faciais para higienizar e eliminar as bactérias do local. Já a radiofrequência pode ser feita nesse período, principalmente antes da ritidoplastia, para melhorar o tônus da pele e ajudar nos resultados após a cirurgia. É indicada também para a pré-lipoaspiração, em casos de retração do tecido. Da mesma forma, a Luz Intensa Pulsada e a hidratação cosmética são sugeridas para melhorar o aspecto do local que será operado, aumentar a elasticidade da pele, prevenir o surgimento de estrias e hipotonia tissular, além de facilitar a recuperação do tecido.
Pós-operatório
A reabilitação é uma das horas mais importantes de todo o processo cirúrgico. Melhora da oxigenação e circulação, aumento do tônus muscular, hidratação e nutrição da pele, diminuição de hiperpigmentação pós-inflamatória, cicatrização e diminuição da dor são apenas algumas funções dos procedimentos pós-operatórios.
A escolha dos procedimentos dependerá da particularidade de cada cirurgia. Especialistas apontam que na fase inflamatória, não se recomenda manipular a área, porém, a drenagem linfática, por exemplo, diminui edemas e o inchaço causados pelos traumas dos bisturis em quase todos os casos. A fototerapia de baixa intensidade, como a presente no LED, lasers e infravermelho, auxilia na diminuição do comprometimento da vascularização de cirurgias que exigem retalhos, prevenindo necroses e podem estimular a atividade do sistema linfático.
É sempre importante lembrar que nenhum procedimento estético deve ser feito, nem antes e nem depois da operação, sem a autorização do médico responsável pela cirurgia. É preciso responsabilidade para complementar o trabalho da medicina e melhorar a satisfação dos clientes.