Os profissionais de estética já sabem: as manchas na pele são uns dos problemas mais comuns entre seus clientes. Isso acontece porque, além da exposição solar diária, que é a grande causadora desta queixa, muitos outros fatores podem facilitar o seu aparecimento: Desde a luz artificial presente em celulares e computadores, passando por queimaduras químicas ou com limão, gravidez, até erros em tratamentos estéticos.
No entanto, graças aos avanços nos estudos para a eliminação das manchas na pele, existem procedimentos que podem ajudar na despigmentação dos locais críticos. “De todos os problemas que temos na pele, nenhum é tão desafiador quanto as manchas. Mesmo que você sempre trate com cosméticos e técnicas avançadas, se abusar do sol, elas as manchas na pele voltam, mexendo muito com a autoestima. Porém, é possível que sejam controladas e recuperem a luminosidade e uniformidade da pele”, aponta a fisioterapeuta Thais Varella Almada.
A despigmentação deve ser feita, como em qualquer outro tratamento, após a avaliação da pele do paciente para que se escolha o recurso mais adequado. Tudo vai depender do problema e da escolha do profissional. “O melhor tratamento, na minha opinião, é quando você associa mais de uma técnica, pois a pele pode entrar em um processo de acomodação e não ter a mesma resposta se fizermos o uso de apenas um procedimento. Mas eu utilizo sempre peeling e luz intensa pulsada associados a cremes despigmentantes”, enfatiza.
Com a LIP, a fisioterapeuta teve um resultado bem significativo ao tratar as efélides, conhecidas popularmente como sardas. O equipamento utilizado foi o Adena Inattis e o calor emitido pela sua luz atingiu diretamente o excesso de melanina, gerando um processo inflamatório. Após 15 dias de regeneração do tecido, o pigmento foi eliminado completamente (veja uma das pacientes de Almada que passou pelo tratamento na foto ao lado).
Mas é preciso ter cuidado, nem todos os pacientes podem receber os disparos do aparelho. “Essa técnica não deve ser usada em peles com fototipo alto, pois pode causar queimadura. Ele também não é recomendado para tratar pessoas bronzeadas e áreas com tatuagem”, finaliza Almada.
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