Você já deve ter ouvido falar em Microagulhamento, certo? Esta técnica vem se destacando nos últimos anos como a solução para rugas, flacidez, estrias, cicatrizes de acne, permeação de ativos e muitas outras indicações. Os minúsculos furos feitos na pele através do procedimento têm o objetivo de estimular os fibroblastos, as células responsáveis pela produção de colágeno, restaurando a pele que foi danificada.
O roller do microagulhamento
A ferramenta essencial para aplicar o tratamento é o roller, no entanto, não se pode utilizar qualquer tipo de aparelho, como explica a fisioterapeuta e técnica de tratamentos da Casa da Estética, Amanda Hamaue. “O roller utilizado tem uma variação no comprimento da agulha que pode ser de 0,5mm até 3,0mm, elegemos a profundidade de acordo com o objetivo. Porém, é bom lembrar que se utilizam anestésicos tópicos no cliente que se submete a tratamentos com agulhas com a profundidade maior que 1,5mm. Já a quantidade de agulhas pode variar de 190 a 540, dependendo do equipamento”, explica.
Hamaue destaca também que o roller precisa ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), isto indica que ele é seguro para uso. Toda atenção é necessária, pois o sucesso da técnica depende da qualidade do aparelho. “Alguns equipamentos vendidos no mercado possuem as agulhas tortas, de comprimento e diâmetro inadequados levando a um processo de cicatrização e não de regeneração do tecido”, alerta a fisioterapeuta.
Além do cuidado com as ferramentas de trabalho, a capacitação de quem vai realizar a técnica também é muito importante. A fisioterapeuta destaca que para aplicar o microagulhamento é necessário um curso específico para habilitar o profissional, de modo que o torne apto em realizar de maneira segura o tratamento e evitar qualquer tipo de complicação.
Terapias combinadas
O microagulhamento pode ser unido a diversos procedimentos estéticos que irão potencializar os seus resultados, tanto antes quanto depois das sessões. “No pré-tratamento, a utilização das microcorrentes melhora a nutrição e a bioestimulação do tecido, preparando-o para o roller. Nesta fase, também é possível usar a microdermoabrasão, que afina o estrato córneo. Já no pós-microagulhamento, cerca de 15 dias depois do tratamento, é possível realizar a radiofrequência, a luz intensa pulsada ou carboxiterapia para aumentar a atividade dos fibroblastos, potencializando a terapia”, elenca a técnica de tratamentos da Casa da Estética.
Amanda Hamaue finaliza falando sobre a utilização de dermocosméticos, que podem e devem ser parceiros do microagulhamento, mesmo porque a técnica tem como uma de suas principais funções o auxílio à permeação de ativos.