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Eletroterapia pode ser complemento à fonoaudiologia

Os profissionais que trabalham com reabilitação certamente já se depararam com alguns equipamentos específicos para eletroterapia. Correntes elétricas, microcorrentes e muitos outros sendo utilizados para tratamentos de diversos fins fazem parte da lista.

Uma das especialidades que trabalha em parceria com a técnica é a fonoaudiologia. Agindo como um complemento ao trabalho do fonoaudiólogo, este recurso tem trazido bons resultados. “A eletroterapia é utilizada pelo fonoaudiólogo para trabalhar grupos musculares ou pontos motores que necessitam ser reabilitados. Exemplos são em pacientes que tenham sofrido Traumatismo Craniano Encefálico, Acidente Vascular Encefálico, paralisia cerebral, paralisia facial ou disfagia”, explica a doutora em fonoaudiologia Simone Faria Herrero.

Herrero destaca ainda que a avaliação do profissional sobre cada caso é essencial para descobrir a indicação ideal do tratamento, ou então sua contraindicação. Quanto aos aparelhos próprios para serem usados nestas situações, a regra é a mesma. “Os equipamentos utilizados dependem do tipo de trabalho que cada profissional é capacitado para fazer. Para um paciente com disfagia, um equipamento com correntes TENS, EEF ou EENF já será suficiente, para outros problemas, a corrente russa é um exemplo do que pode ser utilizado”, finaliza.

Mas para aplicar o método é preciso ter muito conhecimento. Quando o fonoaudiólogo for realizar um procedimento de “eletro”, deve estar devidamente habilitado em cursos de eletroestimulação para atuar com este complemento.

Para mais informações: sfherr@hotmail.com