Que as terapias manuais têm sua força e eficácia comprovadas, você já sabe, mas imagine poder ter os mesmos resultados, só que ainda mais potencializados com uma massagem mecânica? É isso que oferece a endermoterapia, a massagem que associa vácuo e pressão na pele por meio de um aparelho próprio para a prática.
A terapia faz, no local a ser tratado, uma pressão negativa associada a ventosas com roletes para deslizamento, realizando a técnica de massagem de palpação e rolamento. Estes movimentos causam reações dentro do corpo. “A endermoterapia aplica forças de compressão, distensão e cisalhamento no tecido. Com isso, a resposta é de aumento do fluxo sanguíneo local, aumento da oferta de oxigênio, drenagem tecidual e linfática, melhora da maleabilidade e tonificação tecidual e relaxamento muscular”, explica Aline Caniçais Stringhetta, fisioterapeuta dermato funcional da fabricante de equipamentos médicos IBRAMED.
Ela é indicada para disfunções estéticas como celulite, estrias, flacidez da pele, redução de medidas, cicatrizes, lifting facial e até para alguns problemas de saúde, como no controle de edemas e linfedemas, e complementando o tratamento de dores miofasciais e fibromialgia. Além disso, a “endermo”, como é apelidada, é uma superparceira da limpeza de pele, ajudando na extração de comedões e trabalha em conjunto com procedimentos que melhoram o pré e pós-operatório de cirurgias plásticas.
O equipamento que realiza as técnicas permite algumas manobras diferentes e isso acontece muito por conta de seus acessórios. Com eles, é possível fazer a massagem mecânica com roletes, drenagem mecânica com roletes, massagem mecânica com esferas, massagem intermitente, mobilização de tecido conjuntivo, massagem reflexa, massagem modeladora, dentre outras. “De um modo geral, orientamos que a endermoterapia seja realizada de modo vigoroso, com movimentos amplos, mantendo sempre os roletes aderidos à pele para evitar perda de contato. Deve-se massagear toda a região até atingir um grau de hiperemia uniforme (aumento do volume sanguíneo)”, complementa a fisioterapeuta. Ela informa ainda que não se deve continuar massageando a região após alcançar este nível de hiperemia, o excesso da reação pode causar hematomas e outros problemas.
Quadris, coxas, abdômen, flancos, costas e braços são os locais mais comuns para receberem o tratamento, mas o corpo todo e o rosto podem se submeter à técnica. Para pacientes mais sensíveis, não há motivos para não indicar o procedimento porque ele não é dolorido, mas algum desconforto pode ser sentido, dependendo do quadro. “A intensidade da pressão aplicada deve ser ajustada de acordo com a tolerância sensorial do paciente e de acordo com o objetivo terapêutico. Algum desconforto pode ser sentido no tratamento de cicatrizes, por exemplo”, ressalta Stringhetta.
Sobre as contraindicações: gestantes, pessoas com problemas cardiovasculares ou circulatórios, trombose, hepatite, diabetes, doenças infecciosas e progressivas, dermatoses, fragilidade capilar excessiva, pacientes com pele não íntegra, com reumatismos inflamatórios e com doença de base descompensada vão precisar ficar de fora quando o assunto for endermoterapia. Quem tem tumores cutâneos deve evitar o tratamento na região, mas pode fazê-lo no restante do corpo.
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