Seja pelo famoso “efeito sanfona” ou por problemas endócrinos e hormonais. Seja pelo estirão na adolescência ou pela má alimentação. Quando elas surgem por qualquer um desses motivos, o atingido corre logo para o profissional de estética e quer o seu fim! Estamos falando das estrias, atrofias da pele que causam a perda de estruturas importantes como fibras elásticas e colágenas e resultam no surgimento das depressões lineares, os famosos “risquinhos” na pele. E isso faz qualquer um pesquisar sobre os tratamentos para estrias.
Elas podem surgir, como citamos acima, por várias razões. A gravidez e o uso de alguns medicamentos também são fatores desencadeadores do problema, mas o que interessa mesmo é que elas precisam ser amenizadas (infelizmente, não há cura. Depois de uma estria, a pele não volta a ser o que era antes, mas é possível torná-la quase imperceptível) e é aí que o profissional de estética entra.
Segundo a esteticista Raquel Rubim, para tratar corretamente o problema, é preciso entender a diferença entre os tipos de estrias que, além de divergirem, obviamente, pela cor, também se diferem pelas características. “As estrias vermelhas são as mais fáceis de tratar, pois essa coloração é uma indicação de que ainda existe circulação local. Os tratamentos para estrias vermelhas facilita a ação dos fibroblastos (células de reparação) e fazendo a reparação do tecido. No caso das brancas, a coloração indica o contrário, que existe pouca circulação local, e será necessário provocar uma agressão mais intensa e profunda para que, na reparação tecidual, a produção de colágeno e elastina seja maior”, especifica.
As avermelhadas vêm acompanhadas de prurido. Nessa etapa, o tratamento é mais rápido e eficaz, podendo ser feito até em casa. Já nas brancas, a inflamação cessa e se inicia a cicatrização. E é para esse último caso que existe uma boa gama de tratamentos para estrias.
Destacamos 5 procedimentos que prometem amenizar (e muito) as estrias brancas. Confira!
Dermoabrasão: Tratamento que realiza a desepitelização da pele, acelerando o turnover celular, diminuindo a espessura e profundidade da estria e estimulando a síntese de colágeno no tecido. Os dois recursos mais utilizados para aplicar essa técnica são os conhecidos Peeling de Cristal, que por meio dos cristais de óxido de alumínio provoca o efeito, e as lixas da caneta diamantada.
Micropuntura – Terapia que lesiona o corpo da estria com um dermógrafo e sobrepõe o ácido específico para o tratamento, estimulando, assim, a recuperação tecidual e a produção de colágeno e elastina. Esse tratamento pode ser dolorido e o tempo de recuperação será de acordo com cada metabolismo, podendo chegar a seis meses até que haja total recuperação do tecido.
Microcorrente Galvânica – Inflama a estria e estimula sua regeneração por meio da aplicação de correntes elétricas. A aplicação acontece de forma percutânea. O tratamento não produz sangramento e os efeitos acontecem devido ao trauma produzido pela agulha somado ao efeito da corrente emitida pelo aparelho.
Carboxiterapia – Injeta superficialmente o gás carbônico na pele para produzir sua distensão e oxigenação e a consequente inflamação da estria. Esse processo ajuda na produção de fibroblastos e novas fibras colágenas. O tratamento pode ser feito uma vez por semana ou a cada 15 dias, dependendo do caso.
Microagulhamento: Um roller com agulhas de 0,5mm, 1mm ou 1,5mm perfura toda a extensão da lesão e induz a um processo de regeneração e reparo tecidual. O método não deixa ocorrer a desepitelização e diminui os riscos de hiperpigmentação. Ainda com essa técnica, é possível potencializar a absorção dos ativos porque se aumenta a permeabilidade da pele.