Olheiras profundas, dentes amarelados, manchas e rugas, muitas rugas. Quem olha para esses sintomas pode relacioná-los a uma pessoa muito doente, mas, na verdade, essa é a aparência de um fumante. Uma tragada e lá se vão mais de 4 mil substâncias tóxicas presentes no cigarro para dentro do organismo. A pele é a primeira a sofrer as consequências desse vício que atinge mais de 24 milhões de brasileiros, segundo a última contagem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Disfunções estéticas causadas pelo cigarro
O grande mal da nicotina é que ela diminui o fluxo sanguíneo e isso prejudica muitos processos corporais. Um deles é a menor distribuição de oxigênio nos tecidos, o que lesiona as fibras elásticas da pele e prejudica a síntese de colágeno. Além de contribuir para a flacidez, o cigarro libera os radicais livres, um dos principais causadores do envelhecimento da pele. O próprio ato de tragar ajuda na criação de linhas de expressão em volta da boca.
Disfunções estéticas, como olheiras e celulites, também pioram com o fumo. Com a contração dos vasos, decorrente das substâncias presentes no cigarro, todo o fluxo de sangue fica prejudicado. O menor aporte de sangue também favorece não só o acúmulo de líquidos, como também de toxinas pelo corpo.
O cabelo, da mesma forma, sai danificado nessa história. Essa mesma diminuição do curso sanguíneo não deixa que os nutrientes necessários cheguem ao bulbo capilar. Por mais que a tabagista ou o tabagista cuide dos fios, eles nunca terão a mesma hidratação, vitalidade e brilho que os cabelos de um não fumante.
Qual tratamento estético utilizar?
Para amenizar os estragos na jovialidade da pele, são recomendados tratamentos à base de colágeno e ácido hialurônico, mas somente abandonar o vício e manter uma dieta balanceada já faz com que os efeitos negativos sejam neutralizados, dia a dia.
Informações: Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisologia.